Balneário Camboriú
20/03/19
A alimentação natural é a ingestão de alimentos que estejam o mais próximo possível da sua forma original. Sem nenhum aditivo químico, conservante ou outros compostos industrializados. Essa dieta propõe ser rica em grãos integrais, frutas, legumes, oleaginosas e cereais. Os benefícios desse tipo de consumo são diversos e a ciência estuda, cada dia mais, os efeitos de cada nutriente para o organismo do ser humano.
Para compreender mais a respeito da ciência da alimentação, é necessário ter conhecimento nas áreas de anatomia, filosofia, bioquímica, patologia. Os estudos da deterioração, composição, processamento, elaboração, conservação e qualidade da comercialização de alimentos trouxeram informações relevantes para a manutenção da saúde e do bem-estar do corpo humano. Essa ciência evoluiu a passos largos, sobretudo nas últimas décadas, com os avanços tecnológicos. “Foi possível precisar e determinar quais nutrientes estão presentes em cada comida, onde eles agem no nosso organismo, como essas reações acontecem e a importância metabólica provocada por eles, trazendo mais segurança e qualidade na sua utilização”, explica a Dra. Eliane Tagliari, nutricionista.
Os estudos voltados à alimentação e à saúde desvendam diversos mitos que acompanham nossa sociedade desde muito tempo atrás. Como o de que comer o alimento cru é melhor do que cozido. Nem sempre – o ideal é variar entre um e outro. A cenoura e o tomate, por exemplo, são alimentos que têm propriedades diferentes quando consumidos crus ou cozidos. No caso da cenoura, quando aquecida, proporciona mais betacaroteno e antioxidante ao organismo; já se consumida crua, a quantidade de vitamina C é significativamente maior. Apesar de os alimentos consumidos crus serem mais indicados, alguns apresentam melhor absorção de nutrientes quando cozidos, como o espinafre, a abobrinha e o brócolis.
Grandes informações trazem grandes responsabilidades. Hoje já se sabe que a falta de nutrientes e o exagero de gorduras e alimentos processados podem agravar e até mesmo gerar vários tipos de doenças. “Podemos perceber sim uma evolução da ciência de alimentos, concomitante a estudos e à preocupação com a saúde integral do ser. As pessoas querem saber cada vez mais o que estão consumindo e essa evolução é interessante, pois cada pessoa passa a ser mais responsável por si mesma”. Afirma o professor Adenilson de Souza.
“Podemos perceber sim uma evolução da ciência de alimentos concomitante a estudos e à preocupação com a saúde integral do ser”. Adenilson de Souza.
Com tudo quando o assunto é o ser humano, nenhuma ciência é exata e são muitas as variáveis. Algumas pessoas têm doenças ou desequilíbrios que exigem uma suplementação para manter o corpo e a mente saudáveis. “Como o nome já diz, a suplementação vem complementar uma dieta a fim de atender às individualidades bioquímicas de cada pessoa, mas não deve substituir uma boa alimentação. Porém são indispensáveis em algumas situações, sobretudo em caso de patologias (doenças)” comenta Eliane.
O maior cuidado quando o assunto é suplementação é buscar um profissional especializado. Muitos indivíduos passaram a suplementar por conta própria e essa prática pode gerar várias doenças. A troca dos talheres por cápsulas vem aumentando a cada dia, mas apenas alguns suplementos são necessários, como é o caso da vitamina D em algumas regiões”, fala Adenilson.
O corpo humano é uma máquina que deve ser nutrida e hidratada para que funcione bem. É preciso querer mudar hábitos para manter uma alimentação natural e equilibrada. É necessário integrar conhecimentos construídos pela ciência e saber ouvir o próprio corpo. Falar da ciência da alimentação abrange muito mais do que apenas a Biologia – aborda questões éticas, sociais e existenciais. É preciso resgatar o prazer de escolher os alimentos, de prepará-los e da forma que de consumi-los. Comer bem é uma medicina e pode ser muito mais divertida do que parece.
Reportagem de Flávia Beduschi Coelho
Matéria da RECCO MAGAZINE páginas 60, 61 e 62
Publicado originalmente AQUI
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