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Cresce a procura por caminhos alternativos na busca pela saúde

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25/07/2017

Yoga, ayurveda; iridologia; acupuntura; reiki; reflexologia. São tantas as opções de tratamento fora da esfera de competência da medicina tradicional, que até a escolha pelos interessados apresenta dificuldades. Dados de estudos recentes mostram que nos últimos cinco anos a demanda por esses tratamentos aumentou algo em torno de 40%.Muitos dos pacientes dessas terapias são vítimas de males que grassam na sociedade atual, como a depressão e o pânico. O bancário Victor conta que há cinco anos teve diagnosticado quadro de depressão em estágio crônico. Buscou tratamentos convencionais, tomou remédios prescritos por especialistas, mas não obteve a resposta esperada.Insistiu mais um pouco e, mesmo assim, continuou a desenvolver o mesmo quadro de ansiedade, de insegurança, de inquietação. Entre os sintomas, o descanso insuficiente (dormia poucas horas diante do período necessário e recomendado para isso), o desgosto e o quase desespero com determinadas intercorrências cotidianas.Aconselhado por amigos, procurou ajuda na yoga, uma das mais conhecidas formas de terapia alternativa — pelo menos para nós, ocidentais — de que se tem conhecimento, e encontrou o equilíbrio que procurava para sair da depressão.A professora aposentada Maria Tereza falou da experiência que vivenciou quando acometida de síndrome do pânico. “É horrível. Você perde a referência de tudo, não se sente confortável em ambiente algum, desconfia de tudo e de todos, alimenta uma incerteza sem fim. Não me relacionava com minha própria família, sofri muito. Tentei muitos tratamentos, mas, infelizmente, não tive sorte. Nenhum deles deu resultado.” Maria Tereza, assim como Victor, encontrou na yoga a solução para o seu drama.

Busca Pessoal

“O determinante para a procura de um tratamento alternativo é o próprio paciente em busca de soluções que o satisfaçam por completo”, afirma o especialista em osteopatia, Rodrigo Chiraba.
Sim, essa é mais uma modalidade de terapia alternativa que foi criada por Andrew Taylor Still, morto coincidentemente há 100 anos, e que se baseia na teoria de que o corpo é capaz de criar seus próprios medicamentos contra doenças, quando está equilibrado em sua estrutura e conta com condições ambientais favoráveis e nutrição adequada.

Essa versão de tratamento utiliza métodos tradicionais da medicina para diagnóstico e tratamento, embora dê maior ênfase aos métodos mecânicos e manipulativos de detectar e corrigir falhas na estrutura corpórea.

Chiraba diz que, entre outros benefícios, as terapias alternativas contribuem para o restabelecimento do equilíbrio emocional. “A partir do princípio de que a doença vem de um desequilíbrio entre corpo, mente ou espírito, temos muitas opções de tratamento que atuam nesses desequilíbrios.”

“As terapias alternativas ganham espaço, pois geram efeitos que auxiliam o paciente. Elas identificam os problemas que estão levando à doença, como nos casos chamados somato-emocionais (referentes a traumas passados), em que o indivíduo consegue perceber a causa/motivo que está levando a anomalia a se manifestar e agir para solucionar esse ponto.”

Saber se a terapia alternativa é a mais indicada para o caso a ser tratado envolve, conforme Chiraba, a análise individual do histórico de cada pessoa.Acompanhamento

“Quando temos uma patologia, seja leve ou grave, ela pode ser tratada com terapias alternativas, mas sempre com acompanhamento médico-psicológico ou outro que se faça necessário. Temos de abordar o indivíduo de maneira global. As terapias alternativas não têm contraindicações.”
Confirmando os relatos dos personagens reproduzidos no início desta matéria, Rodrigo Chiraba traça o perfil das pessoas que recorrem às modalidades não convencionais de tratamento para os males que apresentam. São, diz ele, pessoas que já recorreram à medicina convencional, mas que não obtiveram resultados satisfatórios, ou de curta duração.Publicado originalmente aquiQuer aprofundar seus conhecimentos?

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Misto de terapia e doutrina voltada a despertar a consciência para a realidade da vida, a yoga, entre outras coisas, é também uma das formas de tratamento alternativo procurada por aqueles que administram traumas emocionais e ou anomalias físicas. Há nove anos atuando como professor, Luis Maurício Fiorelli, que mantém um estúdio em Sorocaba, diz que a aplicação da também considerada filosofia vai além da proposta curativa de males e de doenças, embora muitos recorram a ela com esse objetivo.

Em linguagem própria, ele diz que todas as pessoas têm um dharma, como é chamado, segundo o conceito praticado, o propósito de vida, de entender o que todos fazem no planeta. “É algo que serve para que as pessoas não se deixem influenciar por aquilo que chamamos de a filosofia do Zeca Pagodinho: deixa a vida me levar, vida leva eu. E, mais, para que saibam qual é a sua missão. Para não acreditar que são apenas matéria, que são seres com “S” maiúsculo.”

O terapeuta aponta o exemplo de alguém que procura ajuda para fortalecer os braços e descobre mais do que imaginaria encontrar. “Ou essa pessoa fica, e segue o tratamento, ou vai embora. Depende da pessoa, do que ela busca.” A afirmação revela que invariavelmente quem recorre às terapias alternativas, mais exatamente a yoga, o faz para resolver problemas de ordem clínica, mas que centram raízes em causas emocionais, ou psíquicas.

Fiorelli aplica o processo terapêutico que associa a yoga com ayurveda. Juntos, esses conceitos, buscam o equilíbrio dos elementos que todos têm no corpo a partir do emprego de técnicas específicas como massagens (não a relaxante, mas a de nutrição do tecido). As terapias não têm contraindicações e auxiliam no tratamento de diversos distúrbios de saúde como fibriomialgia, diabetes, hipertensão.

A eficácia das terapias alternativas na solução de queixas de pacientes depende, conforme Fiorelli, do comprometimento das pessoas. Não raramente, os que procuram por ajuda deixam de seguir as recomendações, como cuidados com alimentação, exercícios físicos, descanso regular.

O professor destaca que não pratica ato médico. “Não fazemos diagnóstico, não prescrevemos o uso de remédios. Isso é ato privativo da medicina.” O professor afirma que o terapeuta não cura ninguém. “Nós temos ferramentas milenares e a sugerimos. Adotar, ou não essas orientações, é algo que cabe a cada um.”

Vale dizer: a terapia alternativa, como todo e qualquer método voltado a alcançar o bem estar, demanda disciplina. Fiorelli diz que um dos entraves para que os pacientes alcancem aquilo que buscam é o imediatismo. “As pessoas têm a necessidade de obter respostas a curto prazo, mas isso não acontece com essa rapidez.”

O tratamento envolve, ainda, o exercício da percepção. Luis Fiorelli diz que qualquer hábito mais saudável pode ajudar e cita como exemplo bons referenciais. Ouvir música de qualidade, ele afirma, pode produzir bons resultados. Ele também explica que a terapia alternativa pode ser aplicada paralelamente à convencional. Isto é, ele acrescenta, quem está medicado e seguindo a orientação assim deve continuar até que a eficácia da terapia comece a aparecer, no tempo certo.

Existe, entre essas as formas de tratamento, mais pontos em comum do que propriamente diferenças. “As terapias alternativas não usam recursos próprios da medicina tradicional como cirurgias. Mesmo assim, as duas buscam, na essência, as mesmas coisas. Nós entendemos que os tratamentos convencionais são indicados e os aceitamos; a recíproca, porém, nem sempre é verdadeira.”Terapias alternativas são aplicadas para melhorar ambiente de trabalho

A qualidade de vida no trabalho se torna ainda mais importante diante do fato de que a atividade laboral consome grande parte do dia de muitas pessoas. Consultoras em saúde e nutrição, as médicas Patrícia Savoi e Anna Lacerda trabalham com a proposta de implantar a medicina integrativa nas empresas.

Patrícia Savoi destaca que as pessoas passam mais de oito horas por dia trabalhando. “Acreditamos que os funcionários que possuem qualidade de vida na empresa são mais felizes e produzem mais, pois isso, resulta em maior chance de se obter qualidade de vida pessoal, social e familiar”, diz Patrícia. Levar informações sobre métodos para alcançar o equilíbrio emocional também no ambiente corporativo é uma das propostas do projeto.

“A meditação consiste em praticar exercícios mentais que levam a uma melhor consciência corporal e mental. Na medida em que a mente acalma e a consciência desperta, somos capazes de encontrar melhores soluções aos problemas, assim como ter mais disciplina e sensibilidade para administrar as emoções”, explica Patrícia Savoi.

De acordo com Anna Lacerda,  a saúde integrativa é uma abordagem orientada para um sentido mais amplo de cura, que visa tratar a pessoa em seu todo: corpo, mente e espírito.

“Os projetos são desenvolvidos de acordo com um diagnóstico ou com base na necessidade das empresas, podemos focar em alimentação direcionando para o manejo de doenças crônicas e perda de peso e podemos focar no manejo do stress e aumentar a produtividade dos funcionários. Na maioria das vezes, procuramos incluir a meditação e exercícios de respiração e ioga que podem ser feitos no próprio espaço de trabalho. O funcionário pode fazer na própria cadeira”, explica Anna.

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