Nova abordagem
No estudo, os pesquisadores tentaram identificar a formação de placas de proteínas beta-amiloides no cérebro, por meio da detecção de fragmentos dessas proteínas tóxica na corrente sanguínea de 373 pacientes. O acúmulo anormal de beta-amiloides é um dos sinais do Alzheimer.
Os cientistas então compararam os resultados do exame de sangue com imagens de ressonância magnética e do líquido cefalorraquidiano, testes já utilizados e consagrados para a detecção das proteínas. A comparação mostrou que a análise sanguínea tem 90% de precisão quando aplicada em pessoas saudáveis, com perda de memória e em pacientes com Alzheimer.
“A partir de uma pequena amostra de sangue, nosso método consegue mensurar diversas proteínas amiloide, mesmo que sua concentração seja extremamente baixa”, disse Koichi Tanaka, pesquisadores da Corporação Shimadzu, no Japão, e um dos autores do estudo.