Balneário Camboriú
12/03/2018
O Ministério da Saúde anunciou, na manhã desta segunda-feira (12), a inclusão de dez novas Práticas Integrativas e Complementares (PICS) para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os tratamentos utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para curar e prevenir doenças, como depressão e hipertensão. Com as novas atividades, ao todo, o SUS passa a ofertar 29 procedimentos à população.
Há doze anos o ministério contemplava somente cinco práticas.
“É prioridade não deixar que o país adoeça. Agora, o Brasil passa a contar com 29 práticas integrativas pelo SUS. Somos líderes na oferta dessa prática com 9350 estabelecimentos em 3173 municípios. Essas práticas são uma prevenção para que pessoas não fiquem doentes, não precisem de internação ou cirurgia, o que custa muito para o SUS. Vamos retomar nossas origens e dar valor à medicina tradicional milenar”, destacou o ministro Ricardo Barros.
A informação foi divulgada durante a abertura do 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), realizada no Rio de Janeiro, no Riocentro.
Quanto ao atual problema com a importação de medicamentos para doenças graves e raras – alguns suspensos desde outubro de 2017 – Barros disse que tem de respeitar o que determina a Justiça.
“O que há é que existe uma ampla concorrência entre laboratórios que estão em disputas judiciais. É uma disputa entre eles e o ministério não pode intervir. Estamos com os recursos consolidados, mas enquanto não termina essa disputa judicial, não podemos cancelar ou fazer novas licitações. Há necessidades, mas temos de agir no tempo da justiça”, disse Ricardo Barros.
Em 2006, quando foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) eram ofertados apenas cinco procedimentos. Após 10 anos, em 2017, foram incorporadas 14 atividades, chegando as 19 práticas disponíveis atualmente à população: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga.
As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Em 2017, foram registrados 1,4 milhão de atendimentos individuais em práticas integrativas e complementares. Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais.
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Publicado originalmente aqui.
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