Em um cenário, onde o desemprego atinge 30% dos jovens brasileiros, representando a maior taxa em 27 anos, segundo informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as redes sociais também se tornaram grandes aliadas de candidatos e empresas de recrutamento e seleção. Conforme dados da rede social profissional LinkedIn, existem 530 milhões de usuários no mundo, tendo mais de 30 milhões de perfis brasileiros cadastrados. O país ocupa o quarto lugar no ranking mundial de usurários da rede social.
Acredito que o gancho para se construir um currículo atrativo o bastante, para impulsionar a realização de uma entrevista, deve ser a empatia. Percebo que o ponto de partida é tentar enxergar o modo de trabalho do recrutador, aquele que receberá a candidatura, sendo necessário imaginar, o que ele vê? Percebo que ao acessar a página online onde foi anunciada a vaga, o recrutador visualiza um breve resumo sobre os candidatos.
Nem sempre todos os documentos enviados são analisados, pois eventualmente o recrutador pode fazer uso de filtros com palavras-chave que irão selecionar somente currículos que atendam aos requisitos pré-estabelecidos pelos recrutadores. Essa prática pode ser exemplificada pelo site americano de empregos “Career Builder”, que expõe logo em sua página inicial uma lista com os termos e tópicos mais procurados pelos empregadores no momento. Normalmente, o recrutador pode utilizar filtros, como idade ou local de residência.
Alguns sites de recrutamento possuem algoritmos que comparam os currículos dos candidatos de acordo com os requisitos da vaga. Por exemplo, se a vaga é para uma posição de Gerente de Marketing e no seu currículo cadastrado no site sua qualificação está descrita como Gerente Comercial, isso reduzirá sua compatibilidade com a função.