Balneário Camboriú
17/01/2019
É cada vez mais frequente a opção pelas práticas integrativas e complementares (PICS) como uma ferramenta capaz de aliviar os sintomas dos indivíduos em tratamento de câncer, em todas as fases da doença. O Brasil já conta com 29 práticas integrativas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), número que aumentou consideravelmente desde a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006, que contava com apenas 5 procedimentos.
Na oncologia, observamos muitos avanços nos últimos anos no tratamento médico, o que aumentou a sobrevida dos indivíduos diagnosticados com câncer. No entanto, os efeitos colaterais da terapia medicamentosa e as sequelas da cirurgia e da radioterapia ainda afetam muito a qualidade de vida desses indivíduos. É nesse agravo que as PICS podem colaborar. Combinadas com o cuidado convencional, minimizam os sintomas adversos do câncer.
No dia a dia, deparamo-nos com alguns questionamentos:
a) O que mais posso fazer para ajudar o tratamento convencional?
b) Como melhorar meu estilo de vida?
c) Onde posso encontrar um profissional que me ajude nisso?
A procura crescente dos indivíduos pelas PICS é fato, visto o câncer ser uma doença fatal e debilitante; elas atuam para o empoderamento dos indivíduos, ajudando-os no entendimento dos processos de adoecimento e prevenção de agravos, promovendo saúde, qualidade de vida e autocuidado.
Quando bem indicadas, as PICS podem ajudar o indivíduo com câncer a reduzir alguns desconfortos ocasionados pelo tratamento cirúrgico e adjuvante, bem como no cuidado durante a terminalidade, contribuindo, por exemplo, no manejo da dor, náusea e vômito, xerostomia, estresse, ansiedade, fadiga, insônia, fogachos, neuropatia, constipação, no fortalecimento do sistema imunológico, entre outros.
No Brasil, apesar da maior concentração das PICS na atenção básica, observa-se cada vez mais o interesse e a implementação desses recursos terapêuticos na média e alta complexidade. A denominada “Oncologia Integrativa” vem sendo amplamente difundida internacionalmente, enquanto no Brasil acredita-se que possa ser introduzida como uma extensão da PNPIC, ou através do Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos.
A utilização de práticas integrativas e complementares na oncologia terá que vencer grandes desafios relacionados à capacitação dos profissionais, bem como ampliação do acesso e da oferta pelo SUS. Além disso, deverá contar com maior incentivo à pesquisa em PICS realizado pelo Ministério de Saúde, a fim de garantir segurança e efetividade nos cuidados prestados.
Publicado originalmente AQUI.
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