30/06/2017
O envelhecimento pode ser caracterizado por uma diminuição progressiva das funções orgânicas, ocasionando redução de força, da flexibilidade, rigidez articular além de alterações sensoriais, estas situações aliadas ao sedentarismo, geralmente diminuem a mobilidade geral e alteram o equilíbrio e o padrão da marcha. Em torno de 30 % do envelhecimento é de ordem biológica e genética, os outros 70% dependem dos nossos hábitos de vida.
Os músculos e o esqueleto são os primeiros que sofrem com este processo, especialmente depois dos 35 anos, ocorre a diminuição da massa óssea (osteoporose), a diminuição da massa muscular (sarcopenia), a fáscia vai se densificando, os discos intervertebrais se desidratam e interferem na postura e na altura, após os quarenta anos perdemos em torno de um centímetro de altura a cada década e depois dos setenta dois centímetros a cada década.
No cérebro também ocorrem alterações importantes como a diminuição do seu peso e volume, Segundo cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, capacidades como as de noção espacial e rapidez de raciocínio entram em declínio a partir dos 27 anos. A medida que envelhecemos o nosso córtex encolhe, observe que a cada ano que passa fica cada vez mais difícil lembrar das coisas.
Exames de RM e EEG permitem estabelecer a ligação entre a prática meditativa e as mudanças na estrutura ou função do cérebro. A neurocientista Sara Hazar da escola de medicina de Harvard realizou uma pesquisa na qual observou que a meditação está associada com aumento da matéria cinzenta do córtex frontal, a diminuição da ansiedade, da dor e do estresse, reduzindo os níveis de hormônio cortisol, também aumenta os níveis de substancias como o GABA (ácido gama aminobutírico), a serotonina e a dopamina, esses três neurotransmissores são utilizados em medicamentos que controlam o humor como os antidepressivos e ansiolíticos.
As posturas psicofísicas do yoga oferecem diversos benefícios mente e corpo no processo de envelhecimento porque trabalham todas as possibilidades do movimento, melhoram a flexibilidade, a força muscular e a postural, as articulações passam a receber mais oxigênio e nutrientes e facilitam a liberação de endorfinas (os analgésicos naturais do corpo) desenvolvendo a autonomia.
Uma das razões básicas pelas quais muitas pessoas assumem uma prática de yoga é mudar algo nelas mesma; conseguir pensar mais claramente, sentir-se melhor e ter condições para agir hoje de maneira melhor do que ontem, em todas as áreas da vida (IYENGAR, 2006).
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Fabiano E. Novacki. Fisioterapeuta, Mestre em Educação, Especialista em Traumato Ortopédica, Cardiorespiratória, Quiropraxia, e Acupuntura, Professor de Graduação e de Pós-Graduação, Formação em RPG, Pilates, Iso Stretching, Maitland, Mobilização Neural, Pompagens, Bandagens, Instrutor de Yoga, Criador do Método Novacki Yogaterapia Funcional- YTF , Ministra cursos de Yoga e Yogaterapia Funcional-YTF.
Tathi Anne Leão Novacki. Psicóloga, Especialista em Neuropsicologia, Psicopedagogia e Educação Inclusiva. Atua a 20 anos na área de reabilitação. Formação em Yoga e Yogaterapia, criadora do Método Novacki Yogaterapia, ministra cursos de Yoga e Yogaterapia Funcional-YTF.