Balneário Camboriú
31/01/2017
O poder de persuasão e sedução que a mídia exerce sobre nós tem sido a causa do surgimento de técnicas e métodos “mágicos” para o emagrecimento.
O tecido adiposo (hipoderme) está estruturalmente envolvido na obesidade e na queixa de adiposidade localizada. Em geral, estas disfunções estão associadas com flacidez e Lipodistrofia Ginoide – Síndrome de desarmonia corporal. O adipócito é a unidade funcional do tecido adiposo e tem como função principal o armazenamento de energia na forma de gordura (lipogênese).
O processo de lipogênese está diretamente relacionado com balança energética positiva (indivíduos ou situações em que a ingestão calórica é maior que o gasto energético). Processo inverso a este é chamado de lipólise, em que ocorre a inversão da equação – balança energética negativa. Para que ocorra mobilização do conteúdo lipídico da gordura contida dentro do adipócito, é preciso reduzir a ingestão ou aumentar o gasto calórico – ou proporcionalmente agir sobre as duas coisas.
Em geral, a “mágica” é feita sobre os líquidos corporais. Alguns métodos de tratamento são capazes de mobilizar, de forma rápida, o excesso de líquidos contido no espaço intersticial. As mulheres ginoides, em sua maioria, têm um acúmulo considerável de líquido intersticial. Desta forma, quando se submetem a um tratamento que estimula a drenagem, respondem com redução de medidas momentaneamente, porém não ocorre a redução de gordura. Um método eficiente e com resultados duradouros precisa, necessariamente, levar em conta esses aspectos fisiológicos e funcionais.
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Dra. Naudimar Di Pietro Simões